domingo, 23 de junho de 2013





Texto: Meu primeiro beijo de Antônio Barreto.
 
 
       Objetivos:
    - Que o aluno desenvolva habilidades de leitura de textos narrativos;
    - Despertar a sensibilidade para o texto literário;
    - Desenvolver a habilidade de interpretação e escrita.
 
       Conteúdos:
    - Textos visuais; narrativos; literários.
 
       Anos
    - 8º e 9º
       Duração das atividades
    - 06 aulas
 
       Material necessário
 
    - Datashow e tela de reprodução;
    - Imagens sobre o tema amor;
    - Texto: Meu primeiro beijo de Antônio Barreto;
    - Trechos do livro "A moreninha" de Joaquim Manuel de Macedo.
 
       Desenvolvimento
           1ª etapa
    - Após as imagens reproduzidas sobre o tema amor, os alunos irão levantar hipotéses e justificá-las;
    - Em seguida fazer a leitura do texto: Meu primeiro beijo  reproduzido na tela (leitura silenciosa)
 
           2ª etapa
     - Ler os trechos do livro "A moreninha";
     - Comparar com as imagens e texto anterior;
     - Levantando hipóteses em relação a visão do amor atual com aquela época.
 
          3ª etapa
     - Diferenciar os elementos da narrativa com os elementos do texto leterário;
     - Produzir textos narrativos e literários.
 
         4ª etapa
     - Apresentação dos textos, corrigidos e revisados pelo professor.
 
         Avaliação
     - Avaliar a participação dos alunos nas hipóteses levantadas e justificadas;
     - Na compreensão da leitura dos textos e produção dos mesmos.
 CLEIDE GARCIA

domingo, 16 de junho de 2013

Situações de Aprendizagem









Crônica: O avestruz, de Mario Prata
Série: 8ª ano










  • Tempo previsto: 5à 6 aulas

  • Objetivos:Conhecer o gênero crônica.
  • Conteúdos:  Conceito;
                               Elementos da narrativa;
                               Leitura de crônicas diversas.
  • Competências e Habilidades: Desenvolver o comportamento leitor;
                                               Instigar as capacidades leitora e escritora.
  • Estratégias: Roda de leitura;
                            Levantamento de hipóteses;
                            Construção de um quadro sobre o que sei sobre o gênero;
                             Crônicas diversas.
  • Recursos:Cópias de cronicas diversas
  • Avaliação:Por meio das conversas dirigidas e produção de
 uma coletânea de crônicas.
       I : Fazer a roda de leitura, apresentar a crônica O avestruz de Mario Prata
instigando o conhecimento prévio dos alunos sobre o título e qual a relação
com o animal.
II: Retomar o texto,apresentando o conceito e suas características.
III:Leitura de crônicas diversas,procurando identificar as características peculiares
do gênero.
IV: Fazer um quadro coletivo sobre que sabemos do gênero.
V: Montar grupos, para fazer leitura compartilhada de crônicas diversas trazidas
pelo professor,pedir para que na próxima aula tragam outras crônicas para a
confecção de um coletânea.
VI:Seleção e montagem da coletânea.
Elaine de Souza Freire

Situações de Aprendizagem



Público-alvo: 7º ano/6ª série.

Duração:  06 a 08 aulas.

Texto: Pausa – Moacyr Scliar

Objetivo:

 Que o aluno conheça as características desse gênero e o diferencie da narrativa de ficção;
 Conheça também seu contexto de produção e sua finalidade – divertir;
 Ao final da atividade produza crônica, colocando em prática os aspectos estudados.
Conteúdo:

  Gênero textual: Crônica;
  Breve relato sobre o autor e as marcas de sua escrita (crônicas humorísticas);
  Elementos da tipologia textual;
  Discurso direto e indireto (durante a leitura).
Estratégias:

Leitura do texto;
  Léxico (esclarecimento de palavras desconhecidas, interpretação/entendimento pelo contexto);
  Levantamento de hipótese – Escrever pequena produção de texto (após leitura da história, até parágrafo 13e 14, “Olha para os lados e entrou furtivamente” “ – Ah! Seu Isidoro”) dizendo como a história continuará;
   Discussão oral das hipóteses levantadas e troca de caderno com o colega
  Verificação – finalização da leitura;
  Resumo da história com as próprias palavras;
 Produção de uma crônica a partir de uma tema.
Recursos:

 Cópias do texto;
  Preparação da aula pelo professor.

Avaliação:
  Observação e registro da participação do aluno;
   Produção de texto.
   Etapa final:


  Exposição das crônicas dos alunos em mural.

ELIEZILDA SILVA SANTANA PEREIRA

domingo, 9 de junho de 2013

Depoimentos

         
 


 Iniciei o mundo da leitura aos 7 anos de idade, cursava a primeira série. Lembro-me da minha querida professora Celeste, que todos os dias lia para turma .Eu adorava ouvi aquelas histórias. No final do ano ela nos presenteou com um livro chamado Gente Pequena e li várias vezes e guardo-o até hoje com muito carinho.
              Acredito que a partir deste pude mergulhar no universo mágico da leitura. Em casa minha mãe fazia o que podia, antes de entrar na escola  pagava uma moça para me alfabetizar, trazia da casa das suas patroas livros e gibis sempre me incentivou todas as noites fazia questão que ouvíssemos o programa A voz do Brasil, dizia que era para ficarmos informados eu gostava ,pois nesse momento toda à família ficava reunida em torno do rádio .
            Minha vó colocava os discos de histórias infantis toda à tarde, esses acontecimentos ficaram marcados de uma maneira tão especial em minha vida. 
            Que bom poder compartilhar com outras pessoas essa experiência única e lendo as outras podendo me identificar com os outros .

            Maravilhoso é poder viajar por este universo onde temos a possibilidade de explorar lugares cheio de magia e diversão .

Elaine de Souza Freire

Depoimento

     


  Eu nasci no Paraná, mas sou mais paulistana, porque cheguei aqui com um ano de idade. Não
me lembro como fui alfabetizada, só de como a situação era muito difícil. No Ensino Médio que tive o maior contato com a leitura, porque meu professor (Macedo) de literatura era excelente.Trazia vários textos para as aulas e lia, mas nunca contava o desfecho, só até o climax, em seguida falava se quiséssemos saber o final, teríamos que ler e também emprestava livros.
       Gostei tanto de ler, que Memórias Postumas de Brás Cubras, li três vezes, uma das frases que guardei da personagem Brás Cubas "Não deixei ninguém pra sofrer o legado da minha miséria", e assim continuei lendo outros de Aluísio Azevedo, Paulo Coelho, etc. E gosto muito de textos filosóficos. Aprendi a gostar também, porque meu professor de filosofia (Jeremias), nos ensinou a filosofar suas aulas eram ótimas.
       Através dessas experiências, procuro incentivar meus alunos a lerem e buscar conhecimento nos livros eletrônicos e nos livros da biblioteca da escola. Sempre indico livros

Cleide Garcia

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Depoimento







Sou de uma família humilde, porém sempre tive livros em minha casa, não eram livros importantes da nossa literatura e sim contos de fada, de aventura e mistério. Aos 05 anos de idade ganhei o livro da Cinderela, muito grande e cheio de ilustrações. Eu gosta de olhar e imaginar o que significava aquelas letras, aquelas palavras...
Aos 06 anos de idade ingressei na pré-escola e um dia a professora Mirtes (esse era o nome dessa linda educadora) solicitou aos alunos que trouxessem na próxima aula um livro, pois ela faria a leitura e adivinha qual eu levei ? A Cinderela. No dia seguinte como combinado a professora realizou a leitura em uma roda de conversa e quando pegou o meu livro senti uma emoção muito grande afinal eu o meu e ela leu de uma forma muito linda e significativa.
O ano passou depressa demais e ingressei no meu 1º ano. Essa professora era totalmente o contrário da outra, não realizava leituras em voz alta, muito menos amorosa, mas me ensinou a ler e escrever muito bem. Em meados de junho eu olhei em minha estante o meu livro e com dificuldade realizei a leitura em meu balanço que meu pai havia feito em uma árvore no quintal. Li página por página e senti que o mundo se abria para mim, senti que tudo tinha sentido, as letras, as palavras e as imagens e como adorei a história, queria um sapatinho de cristal também.
Depois disso não parei mais: Alladin, Ali Babá e os Quarenta ladrões, O Barba Azul, O Pequeno Polegar, etc.. Depois disso me interessei pelos jornais que meu pai comprava quase todos os domingos (quando sobrava um dinheirinho) e passei a ter contato também com a realidade que me cercava.
  Enfim ler é um ato de abrir-se para o mundo, de ter um contato além do físico!!

Eliane Garcia

Depoimentos

Leitura e Escrita


                  Nasci e morei na fazenda de meu avô até meus sete anos. Meu avô era juiz de paz e professor em sua cidade , Jaguaquara – Bahia. Em sua casa, na fazenda funcionava uma escola e o professor era meu avô, aprendi o alfabeto com ele, mas não a ler. Ele escrevia muito bem, tinha uma letra linda. Meu pai também foi alfabetizado por ele e estudou até o quarto ano. 
                 O que me encantava quando criança era ouvir meu pai declamar poesias sobre a história do Brasil e cordéis, mas eu não sabia ler... Viemos para São Paulo. Eu tinha medo de tudo, muito vergonhosa, fui para a escola aos oito anos, aprendi a ler com a “cartilha”, apenas decodificava. A leitura só veio mais tarde com  “ A marca de uma lagrima”, “O morro dos ventos uivantes”, “O caso da borboleta Atíria”e outros.  Durante a leitura eu viajava, sonhava, sentia medo e vontade de continuar lendo. No ensino médio li “Olhai os lírios do campo” por indicação da professora, achei maravilhoso, ao lê-lo ficava imaginando a intriga entre as personagens, a construção dos arranha-céus, assim chamava os prédios naquela época, no texto. Na graduação pude ler os clássicos Camões, Tomaz Antonio Gonzaga, Machado de Assis, José de Alencar... e criar o gosto pela leitura.
             Viajei para Ouro Preto, Minas Gerais, duas vezes e ao passar pelas ruas imaginei as cenas de namoro entre Dirceu e Marília, a casa onde ele morava, logo abaixo a casa de Marília, a ponte onde se encontravam, legal demais  a história viva. Foi uma experiência e tanto.
Em sala de aula, combinei com os alunos do sétimo ano (três turmas) ler histórias de enigmas, apresentei para eles os livros de Arthur Conan Doyle, a personagem Sherlok Holmes, foram quase dois meses entre leitura, roda de conversa e produção textual (escreveram histórias em grupos, duplas, individual). Mas acabaram lendo toda a coleção existente na biblioteca. E o melhor, me fizeram uma surpresa ao final do projeto, um grupo escreveu um livro para mim. Chorei de alegria. E ainda teve um II volume, que emoção!

              O livro tem de ser apresentado ao aluno, pode ser a capa, o título, um trecho, um capítulo... Não tenho uma receita, mas tenho de criar oportunidades de leituras.

ELIEZILDA SILVA SANTANA PEREIRA